quinta-feira, 1 de abril de 2010

abafar essa negritude, com gemidos!




Entrei no quarto, o teu corpo nu junto a janela, reflectia a luz da lua que brilhava lá fora. Em pé, de mãos presas com umas algemas e despida de preconceitos, pediste-me para te obrigar a ter prazer. Cenário completo.
Sou aquilo que desejares e se precisavas disso, para mim é uma ordem. Contorcias o teu corpo, tentavas esquivar-te dos meus beijos e apertavas para eu não te penetrar.
Atirei-te para a cama, disse-te que eras igual a todas as outras, que negavas-me nos olhos e desejavas-me em cada milímetro de ti. Fodi-te. Tu murmuravas que não eras igual ás outras, mas a verdade é que és, estavas louca para me sentir e querias vir-te.
Era somente isso. Sexo puro e duro. Precisavas de abafar a negritude que te preenchia por dentro naquela noite.
Apertei as tuas mamas com as minhas mãos, a minha boca nelas e a minha língua a brincar deixando os teus bicos erectos. Percorri o teu corpo com selvageria e malícia. Enfiei em ti, quatro dedos, fundo e ouvi-te gemer, estavas finalmente a mostrar o quanto querias atingir o êxtase. Fodiamos num ritmo alucinante, esqueci-me que eras tu e tu esqueceste que era eu. Os teus pulsos estavam quase roxos pela força que fazias ao tentares soltar-te. Soltei-te e arranhaste-me até me deixares as costas em sangue. Viemos juntas até a esta dimensão. Adormeceste deitada no meu peito, tapei-te e adormeci em mil carinhos a ti meu Amor.

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