terça-feira, 18 de maio de 2010

provocadora, Tu!




Eu a tentar trabalhar, um projecto importante, sentada frente ao computador á algum tempo. Tu, olhavas pacientemente para mim, lias um livro e perdiaste em pensamentos. E de repente, como num impulso desmedido, despiste o teu corpo, largaste o livro e começaste a tocar-te á minha frente, tentando chamar a minha atenção, gemias e eu desviei o olhar e via-te a contorcer de desejo. Disse-te que precisava de me concentrar, sabia que estavas a provocar-me, mas eu precisava mesmo de terminar o meu trabalho. Tentei manter a serenidade, mas tu abriste as tuas pernas, mesmo á minha frente e tocavaste cada vez mais com vontade de me sentir, não resisti, como nunca consigo resistir-te. E fiz-te vir, ali mesmo.

Tu és incrivelmente sensual e provocadora, sabes bem como deixar-me louca!

Joguinhos, entre duas..




Ontem, eu bem vi a tua cara de safadinha, a ver aquele filme pornografico, ela com o rabo no ar, a levar de 6 gajos, de forma acelarada. Gosto de te provocar.

Deixa-me recordar-te. Tu sentada a frente do espelho a tratar de ti para te vires deitar a meu lado, e eu decidi puxar por ti, perguntei se querias ver um filme.... quando chegaste á cama, já tinha o site aberto, e deixei-te escolher. Foi demais, saber que tu estavas a ficar molhada para mim, que aquilo te abriu o desejo de me possuires. Acabou o filme, foste á cozinha buscar-me um copo de água, como todas as noites, e quando chegaste a cama, eu já nua esperava por ti.

Noite de joguinhos, e tu sabes ser uma jogadora á minha altura. Amo isso em ti.

sábado, 15 de maio de 2010

promessa, A TI!




Um dia, farei amor contigo e deixarei que aquela luz nos envolva a volupia de paixão que embala os nossos corpos tonificados de paixão.

memórias minhas, deles e delas




Já fui tanto de tanta coisa e de tantas outras pessoas que igualmente foram tanto ou tão pouco daquilo que eu era na altura. Hoje são memórias. Minhas e deles e delas.

o poder de partilhar a mesma Liberdade.




Prefiro construir a Verdade sempre entre nós, sem rodeios ou moralismos, sempre te disse que sou exactamente aquilo que vês quando olhas para mim. Assim o espero de ti. Somos tão maiores desta forma. Nunca te condenei, sabes bem, que o Amor que sinto por ti é imenso e que tudo entre nós é permitido desde que não haja mentiras e omissões. Mulheres de caracter. Acredito que o somos. Tu queres e eu deixo-te tão livre quanto tu desejas para realizares dentro de ti uma pessoa integra e esclarecida. Não soube bem o que te responder mais, para além de tudo o que te disse, quando me perguntaste como é estar com um Homem. Sempre fui apologista que devemos colher o conhecimento com as próprias mãos, porque não existem duas pessoas com as mãos exactamente iguais, portanto, busca o teu conhecimento e constroí a tua opinião. Estou sempre a teu lado em tudo.

a força da diferença




Completas-me na diferença. Sempre juntas. Fieis. Um dia também, nós partiremos, em paz, quando a velhice se apoderar dos nossos corpos e libertar as nossas almas para nos continuarmos a amar noutra dimensão. Companheira eterna.

Sempre Tua,

Divine

oscilar





Oscilando por entre vossas merdas e manias
entre o barulho das vossas vozes e a surdez do coracão,
Oscilando invés de simplesmente cair e vomitar-vos entre os olhos,
Oscilando no fio que não fui eu que construi
entre a vossa verdade e a mentira que me ensinaram,
Oscilando segundo a loucura
entre a queima de bruxas e o voar de seres celestes.
Oscilei até esse fio se quebrar..até a vossa mentira não ecoar em mim
até a surdez me ajudar a fugir
até a loucura se apoderar das minhas visceras...Oscilei outr´hora.. hoje estou de pé!
E de pé, defendendo esse equilibrio.

re-encontro interior




Larguei-me. Caí.Ainda bem que fi-lo. Cair foi extasiante, bom e saboroso. Fiquei com os punhos em carne viva de tanto me agarrar, agarrava-me com as forças que não conheço, com o desejo que me lacerava em pedacinhos tão ínfimos que, por vezes, o sabor desse desejo era amargo, mas eu persisti. Em ficar agarrada, em permanecer. Cosi a boca, com uma agulha e uma linha que tinha por perto, no quarto escuro, subi para uma cadeira e atei os pés, agarrei o ferro que saía do tecto com determinação e, já com o corpo suspenso, mandei um toque na cadeira que caiu no chao.
Ali estava eu, a suster o peso do meu corpo sem hesitar. Foram dias seguidos, noites seguidas, em que nada se passava e eu ja não sentia os braços nem o corpo que me pertencia. No escuro esforçava os meus olhos a estarem semi-abertos, foram dias seguidos, noites seguidas sem dormir, sem sentir o fisico. Que ideia mais masoquista! Mas eu precisava de anestesiar o involucro, precisava de perder a noção do terreno, precisava de viajar até dentro, o mais profundo da dor fisica, até ao esgotamento.A minha ideia nunca foi matar-me, foi adormecer-me. Se eu quisesse pôr termo a vida não era assim certamente que iria conseguir. Ao adormecer cada músculo cada célula cada átomo do meu corpo, com Dor. De alguma forma sabia, que atingiria o meu interior. Tantas vezes damos mais tempo, mais utilidade, mais credibilidade, ao exterior que o interior definha como uma planta sem alimento. Absorvi-me pelo exterior e só anulando essa parte é que eu chegaria a encontrar o meu eu mais profundo.Dias e Noites, até perder a noção do tempo e do espaço, de quem sou e o que sou, e nessa mistura hibrida de dor, programada/consentida, atingi-me onde queria. Encontrei o que procurava. Deleitei-me e apreciei numa sofreguidão infantil. Conheço os meus limites. Soube que era o momento de largar-me. Se determinasse ficar um pouco mais nesse interior jamais iria conseguir voltar. Caí. Numa queda suave e serena, na qual os breves nanosegundos que demorei a atingir o chão frio e sujo, serviram de ligação ao mundo exterior. De corpo latejante em dores, deixei-me ficar esperando que alguém abrisse aquela porta velha daquele quarto escuro, perdido algures no centro da cidade, junto à foz do rio - também estive na foz de mim.A porta deixava passar os assobios do vento agressivo que se fazia sentir num dia de verão, que fazia inveja a qualquer tempestuoso e rigoroso inverno.Tu, lá fora, procuravas por mim. E eu, cá dentro, esperava agora que me encontrasses.E mais uma vez, tudo está onde deve estar, é a Ordem Celeste a imperar.

Post scriptum - Por favor encontra-me!

as raparigas boas também fazem coisas erradas.




Esta noite preciso do teu dominio. Tenho-me portado mal. Castiga-me.